The responsive people
Como inverter a tendência de escassez de talento tecnológico para garantir a futura sustentabilidade e competitividade das empresas portuguesas
Escrito por Sérgio Pinto, Head of Services & Nearshore da Neotalent
Neste artigo, dissecamos as causas e consequências da elevada procura de talento tecnológico e refletimos em soluções para garantir a competitividade futura das empresas em Portugal.
A tão falada transformação digital está aí e pode significar algo como uma padaria de bairro ter um sistema de compras online ou representar a completa transformação de certos mercados ou de comportamentos sociais a nível mundial. Em mercados como o português, algumas empresas têm claro como transformar o seu negócio, enquanto outras – por pura sobrevivência – se ficam por uma digitalização marginal, da qual é exemplo a adaptação do setor da restauração em tempos de pandemia.
Em comum, todas elas têm a necessidade de um bem cada vez mais escasso: o profissional de Tecnologias de Informação. E por “todas elas”, queremos dizer todas mesmo. Desde as grandes corporações tecnológicas ou não tecnológicas globais, passando pelo restaurante Pinto em Ko Lanta (Tailândia) até à Loja de Flores em Quepos (Costa Rica).
A procura por talento tecnológico está a aumentar a um ritmo exponencial e não dá sinais de abrandar. Em Portugal, e por vários (bons) motivos, essa pressão assume contornos extremos. Não há números efetivos, no entanto é fácil inferir por quem está “no terreno” que a discrepância entre a procura e a oferta começa a ser incomportável. Outro efeito prático deste desequilíbrio é a subida acentuada dos salários médios para valores provavelmente acima de qualquer outro tipo de especialidade no mercado Português.
Bom, o cenário não é animador. Estão a ser executados, desde Portugal, projetos tecnológicos do mais desafiante que se faz a nível mundial. Na sua maioria, por empresas não portuguesas com capacidade financeira, cultura e modelos de trabalho mais resilientes e mais atrativos na hora da contratação. Se nada mudar, uma típica empresa portuguesa deixará de conseguir contratar/reter profissionais de TI, ou terá que se contentar com os profissionais menos requisitados.
As empresas portuguesas poderão (e deverão) preparar-se, começando por:
Se nada for feito, o melhor cenário a que o tecido empresarial português pode aspirar é o de ter uma grande percentagem dos profissionais de TI a trabalharem remotamente para empresas internacionais. Isto terá inevitavelmente um enorme impacto negativo na transformação digital do país, além de tornar as empresas portuguesas ainda menos competitivas num mercado cada vez mais global.
Artigo originalmente publicado no Anuário 2021 “Quem é quem nas empresas de TI em Portugal”
2021-12-06
Pai de três filhos, fã acérrimo de futebol e músico wannabe. Fiz de Alcochete o meu lar, onde gosto de usufruir do tempo livre com a minha família, quando não estamos a viajar. Trabalho em Serviços de Sistemas de Informação há mais de duas décadas, e especializei-me na liderança de processos de entrega de tecnologia e soluções focadas no desenvolvimento dos negócios de várias organizações nacionais e internacionais.
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